Doces ais ouço de ti
Entre os lençóis
Brancos de cetim
Ascende a luz do amanhecer
E ilumina a cena que finda
Minha retina quer te reter
Chega o dia e te leva embora
Fica comigo a saudade
Pela manhã...
Toda a tarde...
Chega a chuva e a noite chora
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Sob O Lençol - Cena Final...
Postado por Rangel Castilho às 07:01 4 comentários
Chorei – Tua Partida Que Me Trouxe Tanto Mal...
Chorei como se pudesse
Expulsar-me dor e lágrimas
Como um piano emudece
Carcomido pelas traças
Como se alguém se importasse
Como um cachorro sem dono
Como encanto que quebrasse
Ao grande amor em abandono
Chorei como faz uma criança
Quando perde seus brinquedos
Quando é finda a esperança
Como estivesse num funeral
Como assistisse a um filme antigo
Onde o mocinho morre no final
Chorei
Tua partida que me trouxe tanto mal...
Postado por Rangel Castilho às 06:44 1 comentários
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Nosso Amor Agora É Sal – Teu Olhar Que Marejou....
Entre abril e o anoitecer
Quero ver você chover
Embalar meus sonhos
Navegar em nuvens claras
Do amor vestir as asas
De azul, de amanhecer
Entre abril e o anoitecer
Corre um rio de bem querer
De alma desnuda, é amar, é amor.
Nau que vai, agora é sal
Sob a ponte, ao longe, um farol
Teu olhar que marejou....
Postado por Rangel Castilho às 12:10 1 comentários
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
O Beija-Flor - De Arte Cênica e Amor...
Girou feito hélice
Ao vento de maio
Sem ângulo ou vértice
Virou um raio
Beijou rosa amarela
Num gesto de ensaio
Pairou em minha janela
Que virou cenário
Fez tudo no improviso
Coisa de grande ator
E eu, pasmo, fui ao delírio
Com o pequeno beija-flor
Temendo minha presença
Ou o vento do temporal
Desapareceu na chuva intensa
Feito cortina final.
Postado por Rangel Castilho às 06:18 0 comentários
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Às Vezes - Só Quero Estar, Que Já Ta Bom...
Às vezes gosto de ficar de só.
Fechar os olhos e enxergar a luz através do couro da cara.
Observar as cores que não estão lá.
Às vezes gosto de falar de só.
Sempre não consigo que fico falando comigo mesmo.
Outra pessoa que fala pra mim e me conhece.
Às vezes gosto de chorar de só.
Por uma dor que não é minha e vem do mundo cão.
Choro não que a dor é grande.
Às vezes gosto de andar de só.
Caminhar com as pessoas elas falando e eu em outro cafundó.
Pego o mote da palavra e me vou.
Às vezes gosto de amar de só.
Olhar amando um tudo que me rodeia e nem sabe que amo.
Minha dona que nem sabe ser.
Às vezes gosto de estar de só.
Ouvindo tudo ao redor sendo tudo o que mais importa.
Às vezes só quero estar que já ta bom...
Postado por Rangel Castilho às 09:22 0 comentários
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Do Amor e Suas Desilusões - De Tantas e Variadas Reações...
Casaco ficou impotente,
Triste num canto do quarto.
Roto num sol deslumbrante,
Inútil, num verão tão farto.
Guarda-chuva ficou apático,
Imbecil num cabide pendurado.
Preso num sol fantástico,
Bobo num dia tão ensolarado.
Desse modo, e a não mais poder,
Tão triste, roto, bobo, apaixonado feito um Romeu,
Inútil sob os dias mais bonitos que se é capaz de ver,
Como o casaco e o guarda chuva, estivera eu.
Postado por Rangel Castilho às 10:37 2 comentários
De Separação e Reencontro - Hoje Nisso Coloco Um Ponto...
Folhinha verde – não quero mais,
Esse pouco tanto de olhos de mel em mim
Esse pouco tanto de riso de dar cartaz
Esse pouco tanto de mordida que é meu fim
Folhinha verde – não quero não,
Esse pouco tanto de abraço louco de me prender
Esse pouco tanto de voz tão rouca de mansidão
Esse pouco tanto de felicidade de bem querer
Folhinha verde – não quero mais,
Esses tantos caminhos longos de terra e mar
Essa farta distância tanta que me tira a paz
Essa tanta poeira, pranto que trago no olhar
Folhinha verde – quero mais não
De solidão - nunca mais ser aprendiz
De me afastar - nunca mais separação
Não mais morar longe de ser tão feliz
Postado por Rangel Castilho às 10:14 3 comentários