Pensei ser nuvem de algodão
Branca passagem pelo céu
Esqueci o nome do cidadão
Me lembraram de um tal Rangel
Absorto vejo sobre os montes
Campos abertos pelo trator
Abrindo novos horizontes
Com mais dor, com mais calor...
Passarinhos azuis e verde esperança
Desistiram de voar
Estão em cestos de lixo, revirando a lambança
De homens feito para arruinar
Pensei ser passarinho livre no céu
Mas alguém me acordou e cai do muro
Voltei a ser um Rangel
Mais um homem destruindo o mundo.
A cada papel de bala jogado pela janela do carro
A cada sacola de mercado boiando nos rios
A cada eletrônico pelas ruas descartado
A cada vez que finjo não ser comigo
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sábado, 10 de setembro de 2016
MEU VÔO SOLO - TALVEZ NEM SAIBA VOAR...
Postado por Rangel Castilho às 09:30
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