Sangrei um poema pequeno
Com palavras poucas, idéias mis
Imitação de forte veneno
Sem tempo pra reagir
Sangrei até morrer de fato
Ao peito cruzei os braços
Como quem é feliz...
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quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Pequeno Poema - Em Doses Fatais...
Postado por Rangel Castilho às 05:55 0 comentários
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Meu Amor - Pequeno Grande Amor...
Por não ser pequeno
E não caber em palavras
Não quer ser canção
Ficar preso a amarras
Não quer ser livro
Menos ser um manuscrito
Que sempre acaba
Numa estante qualquer
De qualquer casa
Exige respeito
Quer estar toda vida
Dentro de teu peito
Postado por Rangel Castilho às 09:28 0 comentários
domingo, 25 de novembro de 2007
Magia e Emoção - A Presença de Drummond...
Hoje é um daqueles dias de garoa fina
De chá quente e bom-bom
De biblioteca e tarde vazia
De poesias de Drummond
Achar graça de coisas sem graça
Achar que tudo está bom
Ver a chuva na vidraça
Da janela de Drummond
Hoje é um daqueles dias de pipoca e almofada
De cabana e edredom
Ser mais criança e dar risada
No parquinho de Drummond
Hoje é um daqueles dias sem fim
De magia e emoção
De na chuva fina poder sentir
A presença de Drummond
Postado por Rangel Castilho às 06:01 0 comentários
sábado, 24 de novembro de 2007
Revejo Fotografias - Se Sinto Saudades
Não sigo multidões
Procurando teu olhar
Revejo fotografias
Se de saudade choro
E já não mais suporto
Meus dias sem tua alegria
Perco-me em pensamentos
Vagueio em ruas vazias
Sinto teu cheiro ao vento
Meus dias se vão em agonia
Postado por Rangel Castilho às 18:08 0 comentários
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Amor de Carnaval - Encanto e Magia...
Em colorida fantasia
De um frevo caiu você
Envolveu-me em alegria
Foi paixão de endoidecer
Sem contar os dias
Não contei as noites
Me embebi de tua bebida
Bebi de tua poção tão doce
E nem percebi, carecia?
Em cruel açoite
a quarta feira amanhecia...
Meu amor bateu as asas
A orquestra se aquietou
Deixou tristeza danada
Nos passos do pierrô
Sobrou pelas calçadas
Chutando latinhas
Uma voz desafinada
E os ecos da marchinha
Onde está o meu amor?
Onde está o meu amor?
Postado por Rangel Castilho às 06:34 0 comentários
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Você - E a Beleza do Mundo...
Você tem tudo a ver
Com minha alegria
Encaro segunda-feira
Carro enguiçado, conversa de tia
Se te tenho em minha vida
Você tem tudo a ver
Com a beleza do mundo
Os dias de chuva são belos
Feliz te venero em amor profundo
Se te tenho a cada segundo
Você tem tudo a ver
Com minha alegria
Um dia cinzento é cor de rosa
O que era demora principia
Se te tenho em minha companhia
Postado por Rangel Castilho às 06:03 0 comentários
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Revolução – Eu Quero Uma...
Sou tão pequeno.
Um grão de areia
Solto ao vento.
Sou poeira.
Postado por Rangel Castilho às 19:54 0 comentários
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
No Balé das Horas - Tua Volta é Minha Razão...
No balé das horas
Sou a espera
A última volta
A lágrima sincera
Que tua ausência provoca
No correr do tempo
Sou ponteiro itinerante
Não me detenho um só momento
Nenhuma pausa um só instante
Com o peito em desalento
Nessas horas sou tristeza
Condição de solidão
Giro em longas voltas negras
Choro ferido no coração
Tua volta é minha razão
Postado por Rangel Castilho às 07:03 0 comentários
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Respirar - Versos Incondicionais
Versejo como respiro
Incondicionalmente.
Versos transpiro.
Verso carente
Tudo em mim versifica.
Versejo orações e minh’alma purifica
Em grande desespero,
Se ainda versejo tudo se explica.
Versejo como respiro
E se verso, vivo.
Se rima é vida.
Postado por Rangel Castilho às 10:25 0 comentários
Versinhos Ecológicos - Aprender e Ensinar...
Não errar palavra nenhuma
Pra não rasurar ou rasgar
Não arrancar página alguma
Pra nenhuma árvore cortar
Pra nenhuma floresta morrer
É preciso aprender a cuidar
Do papel de escrever e ler
E ensinar como preservar
Pra não errar nenhuma palavra
É bom consultar o bom dicionário
Demora um pouco, mas nunca falha
E ainda aumenta o vocabulário.
Postado por Rangel Castilho às 10:22 0 comentários
Sou Brasileiro - Mas Não Sou Índio...
Sou brasileiro
Mas não sou índio
Sou português, sou marinheiro,
Cheguei pelo mar, invadindo.
Sou brasileiro
Mas não sou índio
Sou espanhol, dominei o marinheiro
Dominei e continuei destruindo.
Sou brasileiro
Mas não sou índio
Sou francês, queria o Caribe inteiro
Fundei o Maranhão e acabei fugindo
Sou brasileiro
Mas não sou índio
Sou holandês, invadi o setor canavieiro
Fui expulso e o açúcar entrou em declínio.
Sou brasileiro
Mas não sou índio
Sou africano, cheguei num navio negreiro
Vim capturado, marcado, como animal de serviço.
Sou brasileiro
Mas não sou índio
Sou mestiço, mistura de vários leitos
Sou caçador de mim mesmo, me descobrindo.
Sou brasileiro
E procuro meu eu
É um medo absurdo de mim mesmo
Sou brasileiro
E peço a Deus
Ser só um homem simples com medo.
Sou brasileiro
E sei que não sei mais nada
Sou brasileiro
E tenho orgulho de minha pátria amada.
Sou brasileiro
E antes de tudo sou filho do mundo
Sou brasileiro
E desta mistura das raças
Sou seu filho mais puro...
Sou brasileiro
E antes de tudo sou índio
Agradeço a Tupã
Ser o primeiro nesse sincretismo...
Postado por Rangel Castilho às 10:21 0 comentários
sábado, 10 de novembro de 2007
Teu Amor - Um porto, Uma Tempestade...
Teu amor é meu porto
Meu navegar
É tempestade e calmaria
É a paz que eu preciso
Preguiça boa
Âncora no mar
Protetor dos perigos
Adrenalina
É navio e canoa
Atracar.
Teu amor é meu lar
Abraço sincero que me acaricia
É a luz da fogueira
Que me aquece nas horas vazias
Teu amor é minha coragem
Meu pranto
Minhas idas e voltas e tanto
Meu rumo
Meus planos em toda viagem
Portanto.
Postado por Rangel Castilho às 06:54 0 comentários
Falso Poeta - A Rima Entrega...
Com um pé quebrado,
Meio verso empena.
Pende pro lado
E me condena.
(verso que nasce torto morro torto).
Postado por Rangel Castilho às 06:49 0 comentários
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Preliminares - Como Bandeirolas De São João...
Fechou os olhos
Como as nuvens encobrem o sol
Como a cortina encerra um ato
E tremeu
Como as folhas sob morna brisa
Como bandeirolas de São João...
Timidamente
Como o sol que invade a janela
Como um beijo roubado ao acaso
Ante o gozo
Como fogos de artifício,
Como um reboliço,
Um feitiço,
Um artifício do prazer...
Postado por Rangel Castilho às 03:53 0 comentários
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Tempo - A Cura Da Alma...
Por uns dias estive tristinho
Perdi-me dentro de mim
Não achava o tal caminho
E a tristeza não tinha fim
Até bem pouco estive triste
Com meu coração ferido
Não pensei, fosse tão simples
Ir do inferno ao paraíso
Estive tristonho por nada
Quando me lembro das madrugadas
Noites afora que chorei sem parar
Agora choro de dar risada
Quando me lembro parece piada.
Você morreu e acabei de enterrar...
Postado por Rangel Castilho às 17:46 0 comentários
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Poeta Fingidor - Pensei Que Era Feliz...
Poeta fingidor,
Pensei ter tudo na vida.
Fingi ter seu amor,
Brinquei com minhas feridas.
Fingia tanto
Que até o pranto de tristeza
Fingia ser de alegria e beleza.
Fingia tanto
Que até meu canto de amor,
( só eu sabia )
Era de agonia e dor.
Poeta fingidor,
Pensei ter o que quis.
Pensei ter seu amor.
Pensei ser, quem dera, feliz...
Postado por Rangel Castilho às 05:09 0 comentários
domingo, 4 de novembro de 2007
No Varal de Roupas - Brincando De Papai e Mamãe...
Um grande arame de roupas
Um belo varal colorido
São como gente em pedaços
Balançando num fio comprido
A minha camisa riscada
Presa num fio sem fio
É nosso amor em derrocada
É mesmo metade de mim
( a saia de mamãe
roçando a calça de papai
é uma picante brincadeira
que o vento morno faz... )
Postado por Rangel Castilho às 04:42 0 comentários
sábado, 3 de novembro de 2007
Fotografia - Num Momento De Prazer...
Meu silêncio canta
A mais bela das canções
Quando te sentas ao sol perdida em pensamentos vãos.
Teus cabelos soltos
Ao movimento do vento
Confundem-se com nuvens no profundo azul do céu.
Meus olhos
Buscam te reter na retina
Como fotografia...
Postado por Rangel Castilho às 10:54 0 comentários
Adeus - Te Amo Pra Sempre
Vim nessa canção
No intervalo e um acorde
Deixar sangrar meu coração
Que bate ferido de morte.
Vim nessa canção
Chorando como quem sofre
O toque mágico da paixão
E o infortúnio da pouca sorte
Vim nessa canção
Mexer nos trens guardados
Quando me dei sem ter senão
E nunca fui recompensado
Vim nessa canção
Pra olhar nos olhos teus
Pra dizer de coração
Amo-te pra sempre, adeus...
Postado por Rangel Castilho às 10:52 0 comentários
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Não Sei O Nome - Mas O Que Sinto É bom...
Você me força todas as barras
Testa-me às últimas conseqüências
Você me dá uma febre que nunca sara
Faz-me pagar todas as penitências
Você me toma das rédeas
Atropela-me como um velho trem
Você nunca me deu umas férias
Pressiona-me como ninguém
Você me ilude com muito pouco
Usa-me como lhe apraz e condiz
Você acaba me deixando louco
Mas só faz o que me faz feliz
Postado por Rangel Castilho às 08:23 0 comentários