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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Veio na Brisa – Veio Curar as Feridas...

Veio na brisa
Em sussurro de veio d’água
Uma canção de por em transe
Mão de apagar as mágoas
Abraço de curar feridas
Tua voz que não há quem não se encante

Veio tal qual folha ao vento
Freqüência AM que não há quem não alcance

Veio encantar meus olhos cegos
Veio guiar meus passos pequenos
Veio me trazer a calma
Tirar-me os pregos
Tirar-me o veneno
Tirar-me os pecados que trago na alma

Veio por fim
Em condição tão temerária
Veio por mim
Por um sorriso em minha cara.

Na Memória um Filme Colorido - Amanhã Saudade vai Desbotar meu Sorriso...

Aos olhos daquela que inaugura a noite
Choro o pranto mais doído
Ao colo lembranças urdidas como açoite
Na memória passa um filme colorido

Amanhã saudade vai desbotar meu sorriso

Não espero trens que levam gente
Nem manhãs que tragam o sol
Não tenho pedidos pra estrela cadente
Meu coração conservo em sal

Desespero a vida adivinhando um final

Do que tenho eu sei saudade
Mão que me carrega abrindo dias
No fundo das gavetas a felicidade
Que era minha repousa num velho baú de fotografias

A Parte Mais Rasa de Teus Olhos Claros - Ou - Teus Olhos Disparam Raios...

A parte mais rasa de teus olhos claros
Me traga irremediavelmente
Me faz de âncora pra seus raios
Um cais pra atracar os dentes
Uma alcova pra seus desmaios
Traz um tesão que me explode a mente

A parte mais rasa de teus olhos
Me faz de gato e sapato
Massageia-me em óleos
Faz-me de lente de contato
Fiador de seus imbróglios
Cumplicidade de ser amado

Tenho medo desses olhos ricos
Dessa doçura encantada que me chama
Que me faz esquecer os perigos
Tenho medo de me ouvir dizer: me ama
Não saber calcular os riscos
Desses olhos que me comem sobre a cama